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domingo, 28 de fevereiro de 2010

Reinício escolar

Aulas. E agora, o que será de mim?
Não era meu intuito escrever sobre questões do meu dia-a-dia nesse blog, mas não consigo me conter. Então, como poderei definir o que essa volta significa... Sei que uma palavra pode definir tudo: RESPONSABILIDADE.
Oh, a responsabilidade forçada que cairá sobre meus ombros. A saudade que irá me encomodar de certas coisas... ( como tardes fazendo absolutamente nada ou conversas através do msn). A saudade também srá dos meus livros. Meus adorados livros! Eles perderão seu espaço para os estudos.
E serão horas a fio estudando, para que o futuro valha a pena.
Minha conclusão?

Odeio sacrifícios.

quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010

Infortúnio

Infortúnios, infortúnios, infortúnios! Oh adoráveis infortúnios!

Perseguem-me, onde quer que eu vá. Bem, não é à toa que o nome do blog é esse, certo?

Sim, infortúnios. Essa palavra me persegue! Como uma pessoa pode ser tão perseguida pela lei de Murphy como eu? Não quero fazer "coitadismo" nem nada, mas essa é a realidade.

Sabe quando você planeja a semana inteira para sair no domingo ( por exemplo: ir ao zoológico), com direito a escolher a roupa perfeita ou a pose perfeita pra foto? Pois é, daí chega no domingo, chove! Sim, chove, neva, tem terremoto, o ônibus atrasa, o cachorro é atropelado, o presidente abdica do governo e causa um alvoroço na política, a avó do dono do zoológico morre, etc, etc, etc.

Sabe quando você faz todos os rituais possíveis no fim de ano para ter o melhor ano de sua vida, do tipo de colocar as melhores cores ou pular sete vezes gritando coisas idiotas? Pois é amigo, então no próximo fim de ano você percebe que aquele foi o pior ano de sua vida!

Sabe aquela sua blusa preferida azul com bolinhas verdes? Pois é, você resolve sair com ela logo no dia em que o seu adorável cunhado chega com aquela piada sem graça que sempre acaba fazendo com que você fique sujo, ou então você simplesmente passa por aquela criançada jogando futebol na lama do vizinho... daí, acabou-se.

Ah sim, sem dizer daquele dia que tudo o que você quer é ver o filme da televisão. Oh meu Deus, o filme superultramegaincrivelmente bom! Ah, você marca os dias, as horas, compra a pipoca, o refrigerante, convida os amigos e até a sogra do primo da sua vizinha... e então quando chega o tão esperado dia, acaba a luz! Sim, a CEEE resolve arrumar o problema de energia do poste da cidade ao lado logo no mesmo dia do maldito filme! E o que acontece? APAGÃO.

Acreditem-me, eu já passei por isso.

E, nesse exato momento tenho outro exemplo de infortúnio para citar.

Primeiramente, quando criei esse blog, decidi que não abordaria o tema "amor". Meus motivos? Bem, creio que a maior parte das revistas, novelas, filmes e qualquer outro meio de comunicação sempre deixam esse assunto como o MAIS IMPORTANTE de todos. Então, porque eu faria abordagem? Bom, eu mudei de idéia.

Tem infortúnio pior do que o de se apaixonar? Sinceramente, acredito que não.

Além de ficar como se alguém tivesse simplesmente arrancado um parafuso do meio principal do seu cérebro, você acaba agindo como um primata. Sim, um primata! Com a cabeça vazia, comendo sem realmente comer, olhando sem realmente enxergar, falando sem realmente falar. Você passa a viver apenas por aquilo. Por aquele sentimento. Aquela coisa magnífica, intensa e irracional que faz com que noites de sono não existam e dias tranqüilos desapareçam. De repente, tudo fica complicado, ninguém compreende o que realmente se passa, você mesmo não compreende o que quer fazer ou o porquê de estar como um filhote de macaco, pensando sem não pensar.

E, ainda pior do que isso é ser retribuído. Oh cara, isso é realmente muito, muito terrível para a sua evolução mental. Qualquer tipo de demonstração da tal "retribuição" torna-se um passaporte para a mais infantil das comemorações. É como dar uma fábrica inteira de doces para uma criança, ou, para ser mais dramática, como entregar um extraterrestre para a NASA. E é exatamente nesse momento, que o homem mais civilizado do planeta, transforma-se em um completo Neandertal!

Existe cura? Não, não existe. A minha conclusão?

Bem, queridos primatas, a humanidade está perdida.