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terça-feira, 14 de junho de 2011

A cura - Apocalipse

"A coragem alimenta as guerras, mas é o medo que as faz nascer.” - Émile-Auguste Chartier




Prólogo:

"Plymouth, 25 dezembro de 2009.

O que com guerra havia estreado, com guerra seria finalizado.

A morte era uma conseqüência cômica dos atos que foram fundamentais para que a 3ª guerra mundial deflagrasse instantaneamente. Não que eu achasse engraçado presenciar o ultimo suspiro de milhões de inocentes em uma batalha inútil que não levaria a nada além da já alcançada destruição. Não, longe disso.

Então você me perguntará onde está o “cômico” nessa história. Bem, analisando os fatos, encontraremos a ironia nas circunstancias: como a morte havia finalmente enfrentado tão bravamente a imortalidade? E, pior do que isso, a morte havia sido a grande vencedora da disputa. Logo, eu acabo me perguntando: foi por esse resultado que eu lutei? Foi por morte que eu acreditei que poderia trazer a normalidade? E, se foi, então onde foi parar aquela pequena Dhampir que abominava o uso da violência, mas idolatrava com unhas e dentes o uso da razão?

Após tudo o que eu presenciei durante esses últimos cinco anos, creio que situações violentas requerem ações violentas.

Essa é a minha conclusão e a única verdade.

Esse era o único fim propício a um recomeço."

sábado, 4 de junho de 2011

- Eu sou importante?

- Mack, se alguma coisa importa, tudo importa. Como você e importante, tudo o que faz e importante.Todas as vezes que você perdoa, o universo muda; cada vez que estende a mão e toca um coração ou uma vida, o mundo se transforma; a cada gentileza e serviço, visto ou não visto meu propósitos são realizados e nada jamais será igual."

- A cabana - William P. Young

quinta-feira, 2 de junho de 2011

— E você, por que desvia o olhar?

"Porque eu tenho medo de altura. Tenho medo de cair para dentro de você. Há nos seus olhos castanhos certos desenhos que me lembram montanhas, cordilheiras vistas do alto, em miniatura. Então, eu desvio os meus olhos para amarrá-los em qualquer pedra no chão e me salvar do amor. Mas, hoje, não encontraram pedra. Encontraram flor. E eu me agarrei às pétalas o mais que pude, sem sequer perceber que estava plantada num desses abismos, dentro dos seus olhos."

— Ah. Porque eu sou tímida.