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terça-feira, 10 de dezembro de 2013

Gratidão

Sabe, não sei como funciona com vocês, mas comigo a vida tem sido muito simpática. Com dentes brancos, sorriso fácil, leveza invejável. Eu que sou doida e vejo gordura em barrigas sequinhas. A vida tem sido tão leve como uma bailarina, tão bela quanto um espetáculo da Brodway. Sou grata. Taí a coisa mais difícil de se sentir no mundo inteiro. Gratidão. Soa quase absurdo aos meus ouvidos (e olhos) quando ouço (ou leio) isso. Agradecer todos os dias pelo que se tem e não apenas reclamar do que não se tem. Ainda que seja pouco. O pouco para mim pode ser muito para o outro. Sei que pode ser bem hipócrita da minha parte escrever sobre isso, já que sempre que vejo alguma frase do tipo "ai você não deveria por comida fora, já que tem tanta gente passando fome no mundo" fico louca. Quer dizer, não é como se, por algum milagre, quando eu deixasse de por a comida fora as outras pessoas lá do outro lado fossem parar de sentir fome. Tenho sim, pra mim, que nos meteram essa teoria goela abaixo para aprendermos a sermos omissos e bem treinados. O sistema não gosta de gente egoísta que quer defender sua própria honra. Assunto pra outro texto. Voltemos à gratidão. Não sou a melhor pessoa da história do universo pra vir falar sobre agradecer, por que Deus sabe o quanto eu reclamo da minha vidinha de merda todos os dias. E o quanto eu daria um rim pra ter a vidinha de merda que eu sempre critico. E o quanto isso soa confuso. Mas é verdade. Você não deveria pôr comida fora, mas põe. Você não deveria reclamar da sua casa burguesa, da sua faculdade burguesa, da sua alma burguesa. Mas reclama. Assim como nenhuma criança desnutrida da África deveria sorrir na vida, por que são infelizes. Mas eles sorriem. E nós reclamamos.
Qual o sentido do texto?
Agradecer.
A gratidão precisa vir do coração, você precisa sentir isso em cada centímetro do seu corpo. Como uma fagulha crescendo de dentro, vindo das veias, incendiando todas as babaquices e renovando todas críticas
Agradeça.
Faz bem à saúde e é de graça.

Novos Ares

Oi.
Como vai você? What's up? Ça vá?
Só queria dizer que estou pensando com todas as forças existentes nas minhas células em abandonar esse blog. Não por falta de texto ou criatividade (er), mas simplesmente por que quero coisas novas. Sei lá, falar de outras coisas, ter um papo direto com o leitor. Isso aqui virou um diário secreto, quase um cemitério, quase um balde de lágrimas. O mais próximo que eu já cheguei de uma auto-biografia, só que na versão mal escrita e extremamente juvenil.
Então, é.
Essa é a minha ideia.
Um novo blog, sem mimimi da autora.
Ok.
Terá mimimis.
Mas não somente isso.
É.

Holiday

Passei.Passei.Passei.Passei.Passei.Passei.Passei.Passei.Passei.Passei.Passei.Passei.Passei.Passei.Passei.Passei.Passei.Passei.Passei.Passei.Passei.Passei.Passei.Passei.Passei.Passei.Passei.Passei.Passei.Passei.Passei.Passei.Passei.Passei.Passei.Passei.Passei.Passei.Passei.Passei.Passei.Passei.Passei.Passei.Passei.Passei.Passei.Passei.Passei.Passei.Passei.Passei.Passei.Passei.Passei.Passei.Passei.Passei.Passei.Passei.Passei.Passei.Passei.Passei.Passei.Passei.Passei.Passei.Passei.Passei.Passei.Passei.Passei.Passei.Passei.Passei.Passei.Passei.Passei.Passei.Passei.Passei.Passei.Passei.Passei.Passei.Passei.Passei.Passei.Passei.Passei.Passei.Passei.Passei.Passei.Passei.Passei.Passei.Passei.Passei.Passei.Passei.Passei.Passei.Passei.Passei.Passei.Passei.Passei.Passei.Passei.Passei.Passei.Passei.Passei.Passei.Passei.Passei.Passei.Passei.Passei.Passei.Passei.Passei.Passei.Passei.Passei.Passei.

Sim, essa foi a minha reação ao ver as notas publicadas.